Homem volta à consciência após 6 anos
Americano de 38 anos sai do coma após cirurgia inovadora
Um norte-americano de 38 anos que ficou seis anos em estado de semi-consciência depois de sofrer uma lesão no cérebro, voltou a falar e comer após receber uma cirurgia de estimulação elétrica. O paciente tinha sido espancado em 1999 e com isso perdeu a autonomia de movimentos sobre seu corpo e até a capacidade de se comunicar. O homem possuía um estado mínimo de consciência e isso indicava para os médicos que poderia haver um resíduo de capacidade funcional no seu cérebro. O americano então passou por uma cirurgia experimental, com o objetivo de melhorar a comunicação entre o cérebro e o corpo.
Uma equipe de médicos do Weill Cornell Medical College em Nova York, liderada por Nicholas Schiff, implantaram eletrodos dentro do cérebro do paciente estimulando assim o tálamo – estrutura cerebral que é relacionada com a capacidade de reação. Os cientistas relataram o avanço na última edição da revista “Nature”. Após a cirurgia, o paciente retomou a capacidade de mastigar, beber, expressar dor e falar.
Cirurgia ainda em fase de testes
Os cientistas são cautelosos quanto à eficácia da cirurgia, pois ainda não é possível saber se os resultados serão os mesmos para outras pessoas que estejam nas mesmas condições. Para Ali Rezai, diretor do Centro Clínico de Cleveland (EUA), “Isso vai mudar a forma como tratamos ou mesmo olhamos para as pessoas com severos danos cerebrais”. O tratamento ainda será aplicado em 12 pacientes.
Uma equipe de médicos do Weill Cornell Medical College em Nova York, liderada por Nicholas Schiff, implantaram eletrodos dentro do cérebro do paciente estimulando assim o tálamo – estrutura cerebral que é relacionada com a capacidade de reação. Os cientistas relataram o avanço na última edição da revista “Nature”. Após a cirurgia, o paciente retomou a capacidade de mastigar, beber, expressar dor e falar.
Cirurgia ainda em fase de testes
Os cientistas são cautelosos quanto à eficácia da cirurgia, pois ainda não é possível saber se os resultados serão os mesmos para outras pessoas que estejam nas mesmas condições. Para Ali Rezai, diretor do Centro Clínico de Cleveland (EUA), “Isso vai mudar a forma como tratamos ou mesmo olhamos para as pessoas com severos danos cerebrais”. O tratamento ainda será aplicado em 12 pacientes.
Reportagem do Jornal Folha de São Paulo, na edição de 2 de Agosto de 2007, Pág. A16.
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